Pelo quarto ano consecutivo os principais indicadores de desempenho da geração à carvão caíram: a quantidade de início de construções, a capacidade das plantas autorizadas a serem construídas e a capacidade das plantas em estágio de planejamento.
As térmicas a carvão geraram 3% menos energia em 2019 quando comparado a 2018. Elas ficaram pouco mais da metade do tempo sem operar, um novo recorde.
A Global Energy Monitor publicou a edição 2020 do seu relatório sobre o setor. O que ainda sustenta o combustível fóssil é a China. Nos países da OCDE, a capacidade instalada a carvão cai continuamente desde 2011. A quantidade de projetos de novas térmicas também continua em queda: na Índia metade foi cancelada, no Sudeste Asiático 22%, na África 40% e na América Latina 60%.
O perigo agora são os pacotes de estímulo à economia pós COVID-19. Este mês, a China aprovou mais capacidade do que em todo o ano passado.
Um artigo da Reuters lembra que o consumo de carvão precisa cair 80% em todo o mundo para ajudar a limitar o aquecimento global em 2°C. Vale ler o artigo da Indian Express a respeito.
Em tempo: Ainda neste mês, a última planta a carvão do estado de Nova York deve fechar. Uma matéria interessante no New York Times fala dos problemas que isto trará para a comunidade que vive em seu entorno.
ClimaInfo, 27 de março de 2020.
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