O futuro incerto da siderurgia chinesa

27 de março de 2020

A China foi o motor da produção mundial de aço na última década. A indústria foi uma das primeiras a parar durante as restrições impostas pelo governo chinês para enfrentar o coronavírus.

Um artigo interessante de Clyde Russell, no australiano Sidney Morning Herald, coloca uma lupa sobre a possível retomada da produção de aço no país. O maior obstáculo será o próprio crescimento chinês previsto para este ano. A produção industrial nos 2 primeiros meses do ano caiu 13%, em comparação com o começo do ano passado, e o investimento privado caiu mais de 26%. O segundo obstáculo, mais incerto e arriscado, é a provável recessão na Europa e nos EUA e a queda morro abaixo da demanda pelos produtos chineses.

Russel faz uma comparação engraçada com um desenho animado famoso no qual o coiote, correndo atrás do papa-léguas, de repente para no ar e se vê do lado errado de um penhasco. O risco da siderurgia chinesa é se ver no lugar do coiote.

Vale lembrar que as emissões das siderúrgicas respondem por 5% de tudo que a queima de fósseis emite em todo o mundo.

 

ClimaInfo, 27 de março de 2020.

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