A pandemia nas favelas e comunidades

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Uma pesquisa feita em comunidades do Rio mostrou que 96% da população entende a importância do isolamento social para enfrentar a epidemia. E que 90% dos entrevistados não acham que, até agora, o governo fez algo efetivo para ajudar os mais pobres. Mais sobre a pesquisa na matéria da Folha.

Duas matérias, uma no Valor e outra na Folha, contam sobre a angústia dessa população altamente vulnerável e o sentimento de abandono que sentem. As duas trazem entrevistas importantes.

No ano passado, pesquisadores da USP publicaram um trabalho caracterizando as cidades dentro da cidade de São Paulo. Eduardo Geraque, no Direto da Ciência, comenta que, enquanto as regiões mais ricas poderiam implantar um isolamento vertical, este não faria o menor sentido nas regiões mais vulneráveis, que “têm maior quantidade de moradias precárias e aglomerados urbanos. Além de condições ambientais ainda mais precárias, como falta de saneamento básico e baixa coleta de lixo.” Um dos pesquisadores, Marcos Buckeridge, sintetiza: “Estamos chamando [estas] zonas como as bombas que podem explodir, se o vírus entrar nelas e medidas concretas não forem tomadas”. A pesquisa, feita antes da pandemia, pode ser baixada aqui.

 

ClimaInfo, 31 de março de 2020.

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