O Financial Times publicou mais uma série de artigos sobre as mudanças no mundo da energia.
O primeiro artigo analisa a indústria de petróleo e gás de fracking nos EUA, indústria que fez o país saltar da produção de 5,5 milhões de barris por dia para ultrapassar, em 5 anos, os 13 milhões de barris. Só que o duplo impacto da guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia e da queda da demanda por causa das quarentenas jogou o preço abaixo do viável para a maioria dos produtores.
O segundo fala de um possível futuro da aviação trocando fósseis por biocombustíveis e da preocupação com o lado da sua produção.
O terceiro é de Jens Ulltveit-Moe, um milionário norueguês que, em 2005, desistiu da sua posição de destaque no setor de fósseis e passou a apostar nas fontes renováveis: “Estou mais pobre, mas mais sábio e, no entanto, minha análise de 15 anos atrás estava certa: as mudanças climáticas são o maior desafio para a humanidade”.
O quarto fala do uso de amônia na navegação. O artigo traz mais dados, informações e análises que complementam uma nota que demos ontem.
Ainda tem outros três artigos falando do impacto das plantas de energia nas paisagens, sobre a voracidade por energia barata e dos líderes norte-americanos não poderem perder a oportunidade de transformar a matriz energética.
ClimaInfo, 31 de março de 2020.
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