O custo de produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis está pronto para uma importante queda. Mas, para isso, será preciso aumentar a demanda, abrir o leque de usuários e expandir a logística e a infraestrutura de distribuição, mostra o relatório sobre o panorama da economia do hidrogênio da Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Os analistas entendem que esta expansão não ocorrerá sem subsídios governamentais e estimam que serão necessários US$ 150 bilhões em subsídios acumulados até 2030. Isso faria o preço ser competitivo com o gás natural nas China, Índia, Alemanha e no Brasil. As reduções de emissão globais poderiam chegar a ⅓ das emissões provenientes dos combustíveis fósseis e das indústrias. No entanto, os autores não encontraram sinais de que as políticas energéticas dos grandes países estariam rumando para esta “economia do hidrogênio”.
ClimaInfo, 7 de abril de 2020.
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