Em mais um capítulo da saga do desmonte ambiental brasileiro, o Projeto Monitoramento Cerrado está com funeral marcado para dezembro deste ano, segundo seu órgão executor, o INPE.
Em um cenário ideal, o orçamento público deveria subsidiar a continuidade do serviço. Mas no atual contexto político, esse cenário é distante, o que torna necessário mobilizar outros agentes para garantir cerca de US$ 1,5 milhão para o ano de 2021, o que permitirá que uma equipe de mais de 40 pessoas não comece a ser desmobilizada a partir de julho deste ano.
O Instituto Sociedade, População e Natureza divulgou uma nota convidando autoridades públicas, agências de cooperação internacional e parceiros no campo da filantropia a mobilizarem tais esforços. Como destaca a nota, “a continuidade do monitoramento é central para o desenvolvimento sustentável do Cerrado, sobretudo para o aprimoramento de políticas ambientais de redução do desmatamento e conservação da biodiversidade.”
ClimaInfo, 9 de abril de 2020.
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