As imensas nuvens de gafanhotos que se espalharam pelo leste da África se reproduziram, e a 2ª geração, ainda maior que a primeira, está saindo da Somália em busca de vegetação fresca. Agora é a época em que a vegetação brota junto com as chuvas da estação. Segundo a AP, estima-se que a nova geração chegará a ter 20 vezes o tamanho daquela que já devastou áreas de Somália, Etiópia, Sudão e Quênia no começo do ano. E que esta deve estender a ameaça para Djibouti, Eritrea, Tanzânia e Congo.
A essa praga, se soma o coronavírus que está se espalhando pela região e a decretação de quarentena. Isto significa que os esforços, muitas vezes insuficientes, para o combate aos gafanhotos, agora, com os agricultores fechados em casa, se reduziram a quase nada.
Se as condições climáticas continuarem favoráveis, uma 3ª geração surgirá em maio, provocando danos ainda maiores ao longo de junho e julho.
ClimaInfo, 13 de abril de 2020.
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