Corte de produção de petróleo não evita queda de preços

14 de abril de 2020

Na semana passada, a OPEP+ se reuniu e concordou em cortar a produção em quase 10 milhões de barris de petróleo por dia. Com o corte, esperava-se que o preço do barril voltasse a subir. Porém, o preço despencou ontem ainda mais e, novamente, o indicador WTI roçou a marca de US$ 20. Com a demanda continuando a cair, analistas estimam que, logo mais, haverá uma sobreoferta de 30 milhões de barris por dia, o que levaria os preços do WTI para perto de US$ 15 ou até mais para baixo. Para ajudar a queda ladeira abaixo do preço do barril, analistas estimam que a capacidade de reserva de petróleo dos EUA atingirá seu limite físico daqui a um mês.

Estiveram na reunião os países tradicionalmente associados à OPEP e outros grandes produtores de petróleo, Brasil incluso, o que formou a nova sigla: OPEP+.

Trump não gostou do corte e menos ainda dos preços. Ontem, ele se atreveu a dizer que “a OPEP+ está querendo cortar 20 milhões de barris por dia e não os 10 milhões que estão sendo noticiados.” Até ontem à noite, nenhum país havia concordado com Trump.

 

ClimaInfo, 14 de abril de 2020.

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