Mulheres à frente dos países mais eficazes contra a pandemia

15 de abril de 2020

Alemanha, Taiwan, Nova Zelândia e mais Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia estão entre os países que melhor estão lidando com a pandemia. Outro ponto em comum, são lugares governado por mulheres. Uma matéria na Forbes levantou pontos que as distinguem de outros líderes e governos. O primeiro é um compromisso com a verdade e a matéria dá o exemplo da alemã, Angela Merkel, que avisou o país que esperava um contágio de até 70% da população. Outro ponto é a rapidez e eficácia de medidas. Logo em janeiro, Tsai Ing-wen, de Taiwan, rapidamente adotou 124 medidas para bloquear a epidemia e, com isso, pode evitar confinar toda a população. Jacinda Ardern, na Nova Zelândia, também foi rápida e muito transparente ao decretar uma quarentena geral e o fechamento do país a estrangeiros. Ela se impôs um isolamento como exemplo. A primeira ministra da Islândia, Katrín Jakobsdóttir, disponibilizou testes para todos os cidadãos. Proporcionalmente, eles testaram 5 vezes mais pessoas do que a Coreia do Sul. Sabendo quem estava infectado e isolando-os, ela não decretou quarentenas e sequer teve que fechar escolas. A Forbes dá destaque às primeiras ministras da Noruega e Finlândia. Elas foram às TVs falar diretamente com as crianças, explicando o que era a epidemia e dizendo que não havia problema em sentir medo. “A originalidade e a obviedade da ideia é de tirar o fôlego. Quantas outras inovações simples e humanas mais a lideranças femininas desencadeariam?”

Um bom indicador do sucesso delas é o número de mortes por milhão de habitantes. Na Alemanha, ele está em 39; em Taiwan, 17; e na Nova Zelândia, apenas 2. Enquanto isso, a Itália registra 386; a Espanha, 348 e a França, 241. Esse indicador precisa ser tomado com cuidado por conta da falta de testes na maior parte do mundo.

A matéria pede para que o leitor “compare essas líderes e histórias com os homens fortes que estão usando a crise para proclamar uma terrível trifeta de autoritarismo: culpe os “outros”, subjugue o judiciário, demonize jornalistas”. E aponta seu dedo para o grupo formado por Trump, Bolsonaro, Obrador, Modi, Duterte, Orban, Putin e Netanyahu.

Em tempo: Por falar em Bolsonaro, o Washington Post diz que “de longe o caso mais grave de malfeitoria é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Enquanto a contaminação se espalhou em um país de mais de 200 milhões de pessoas, o populista de direita descartou o coronavírus como ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tem repetidamente tentado minar as medidas tomadas pelos 27 governadores de estado do país para conter o surto”.

 

ClimaInfo, 15 de abril de 2020.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)

Continue lendo

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos muitos assuntos relacionados às mudanças climáticas

Em foco

Aprenda mais sobre

Glossário

Este Glossário Climático foi elaborado para “traduzir” os principais jargões, siglas e termos científicos envolvendo a ciência climática e as questões correlacionadas com as mudanças do clima. O PDF está disponível para download aqui,
1 Aulas — 1h Total
Iniciar