Vamos falar do quarteto de homens fortes que se destacam por multiplicar a ameaça do coronavírus à população de seus países.
Alexander Lukashenko, quem governa a Bielorrússia há 26 anos, afirmou que “os bielorrussos deveriam, ao invés [de entrar em pânico], jogar hóquei no gelo, dirigir tratores, usar a sauna, beber vodca e brincar com cabritos de estimação para se protegerem do vírus (…) Se uma pessoa for positiva, ficará saudável”.
Gurbanguly Berdymukhamedov, do Turcomenistão, recomendou uma erva local, a yuzarlik, que protege contra infecções invisíveis ao olho nú.
Daniel Ortega da Nicarágua negou a ameaça durante muito tempo, mas deu um jeito de comprar para seu palácio 400 litros de desinfetante e 5 mil pares de luvas.
Em nenhum desses países foram decretadas quarentenas ou outras medidas de distanciamento social.
Não é preciso dizer quem é o quarto avestruz, precisa?
A matéria saiu no vetusto Financial Times, jornal que usou a expressão “Aliança Avestruz” de Oliver Stuenkel, da FGV-SP, para caracterizar aqueles que enfiam a cabeça na areia diante do perigo.
ClimaInfo, 17 de abril de 2020.
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