Consultoria internacional aponta aumento acentuado do desmatamento

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A pandemia, ao ocupar as manchetes e as preocupações de governos e empresas, reduz a possibilidade de uma grande repercussão do provável disparo do desmatamento e das queimadas neste ano.

Segundo matéria da BBC, a consultoria de risco político Eurasia aponta esta e as três razões abaixo para esperar um ano com mais destruição do que no ano passado.

– Bolsonaro deu como missão ao Exército combater a pandemia, colocando instalações e pessoal na linha de frente. No ano passado, o Exército foi decisivo para conter as queimadas e, agora, sua disponibilidade diminuiu.

– A fiscalização será menor, em parte porque a pandemia colocou fiscais e suporte em quarentena, em parte porque a recessão retirará recursos de um orçamento ainda menor.

– O discurso do presidente – de que é preciso estimular a economia da Amazônia para que as atividades ilegais se tornem menos atraentes – não deve funcionar durante a recessão. E, mesmo que se consiga alavancar investimentos, a Eurasia aponta que “esses esforços já levariam muito tempo para gerar dividendos. Mas se tornarão particularmente mais difíceis de implementar em meio a uma crise econômica global, com um nível mais alto de volatilidade e incerteza”.

 

ClimaInfo, 28 de abril de 2020.

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