Projeto Tamar vira alvo da “boiada” de Ricardo Salles

29 de maio de 2020

Mesmo debaixo de críticas contundentes dentro e fora do Brasil, Salles segue com prestígio dentro do governo Bolsonaro, que o defendeu nesta quinta-feira (28/5), rejeitando que ele tenha cometido qualquer crime.

Com a confiança renovada pelo seu chefe, Salles prosseguiu fazendo exatamente aquilo que sugeriu na reunião ministerial de 22 de abril: passar a boiada em cima da política ambiental brasileira. O alvo mais recente do ministro foi o Projeto Tamar, uma iniciativa importante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) voltada para a preservação de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção. Em portaria divulgada ontem, o Ministério do Meio Ambiente extinguiu oficialmente três bases avançadas do projeto em Camaçari (BA), Parnamirim (RN) e Pirambu (SE). A unidade em Sergipe foi a primeira do Tamar no Brasil e estava desativada desde o final de 2019, como informa Guilherme Amado na Época.

A portaria determina também que as bases avançadas dos centros nacionais de pesquisa e conservação, que não inclui apenas o Tamar, seguirão ativas apenas se houver comprovação da necessidade de pesquisa durante todo o período do ano. O foco dessa ação, em linha com o que vem sendo defendido por Salles desde o começo de sua gestão, é o “corte de custos”.

 

ClimaInfo, 29 de maio de 2020.

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