Atingido pela COVID-19, Reino Unido terá 18 meses para organizar a maior COP desde Paris

31 de maio de 2020

Com a confirmação pela ONU do adiamento da próxima Conferência do Clima, a COP26, para novembro de 2021, o Reino Unido terá longos 18 meses para realizar a rodada de negociação mais importante desde a COP21, que sacramentou o texto do Acordo de Paris.

A missão não será fácil. Como destaca Megan Darby no Climate Home, o desafio político da Conferência de Glasgow aumentou bastante com a pandemia e seus reflexos na economia mundial. Agora, além de reforçar a revisão dos compromissos nacionais de redução de emissões de carbono dentro do Acordo de Paris, a COP26 terá que lidar também com os pacotes de incentivo econômico empreendidos por diversos países para reaquecer a economia após a pandemia.

Os problemas políticos internos no Reino Unido fortemente atingido pela COVID-19 e ainda vivendo os reflexos da prolongada batalha pelo Brexit, também são obstáculos que o governo Boris Johnson precisará contornar para conseguir viabilizar uma conferência à altura de sua relevância política.

Enquanto a COP26 não vem, o grupo Extinction Rebellion retomou neste final de semana suas ações de rua para protestar contra a crise climática. Mesmo seguindo precauções de segurança sanitária, como o distanciamento entre as pessoas, alguns ativistas foram detidos pela polícia por contrariarem as regulações relativas à pandemia no Reino Unido.

 

ClimaInfo, 1º de junho de 2020.

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