Tribunal de Contas da União é instado a apurar a eficiência nos gastos da GLO

Tribunal de Contas da União

O Tribunal de Contas da União recebeu um pedido para apurar se os recursos da Operação Verde Brasil 2 estão sendo bem gastos. O pedido foi acrescentado a outro processo em andamento para que o TCU realize uma auditoria sobre as políticas de combate a desmatamento e queimadas da Amazônia do governo que abranja todo o Ministério do Meio Ambiente e o Conselho da Amazônia.

O orçamento inicial da GLO era de R$ 60 milhões para o primeiro mês, maior que os R$ 70 milhões destinados ao Ibama para o ano todo. Vale lembrar que, no ano passado, o ministério só conseguiu gastar 40% do seu orçamento.

Ana Carolina Amaral deu a notícia na Folha. O Correio Braziliense e o NeoMundo também.

Ontem pela manhã, na sua entrada na GloboNews, André Trigueiro comentou a declaração de Mourão quanto à GLO ser estendida até dezembro de 2022: “GLO não é política pública, soldado não sabe combater desmatamento”. Além de enfatizar que a Operação não tem objetivos claros e prazos definidos para atingi-los, Trigueiro fez uma continha mostrando que, nesta toada, a GLO gastará cerca de R$ 1,8 bilhão até 2022.

Em tempo: Também ontem, o ministro Salles pediu um reforço no caixa de R$ 230 milhões, alegando que “essa situação, a falta de limite de pagamento, exporá este ministério durante o período de maior incidência de queimadas, especialmente na região da Amazônia Legal, que vai dos meses de agosto a outubro, ou seja, na fase que demanda uma maior necessidade financeira para operacionalizar as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais.” Curioso que isso não lhe tenha ocorrido antes. Ainda mais curioso é lembrar que estas ações saíram da sua alçada e estão sob responsabilidade do Conselho de Mourão desde fevereiro. A notícia é do UOL.

 

ClimaInfo, 17 de julho de 2020.

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