Ártico: Incêndios de junho liberaram volume recorde de CO2

Ártico incêndios

As altas temperaturas registradas nos últimos meses no Ártico detonaram diversos focos de incêndios florestais e intensificaram o processo de degelo do permafrost. De acordo com cientistas europeus, as queimadas deste junho foram responsáveis sozinhas pela liberação de mais gases poluentes na atmosfera terrestre do que em qualquer outro mês dos últimos 18 anos do registro histórico.

Em junho, os incêndios liberaram 59 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, um volume superior às emissões anuais de um país como a Noruega. “Temperaturas mais altas e condições de superfície mais secas estão proporcionando o cenário ideal para que esses incêndios aconteçam e persistam por tanto tempo em uma área tão grande”, explica Mark Parrington, especialista no Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF), ao The New York Times.

 

ClimaInfo, 20 de julho de 2020.

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