O Oriente Médio vive um dos verões mais quentes já registrados, mas a situação no Iraque é particularmente preocupante. Como dito ontem aqui, a temperatura em Bagdá chegou quase 52°C na semana passada, um recorde histórico para a capital iraquiana.
Com o calor sufocante, a demanda elétrica no Iraque explodiu por conta do uso de equipamentos de refrigeração. Em muitas localidades, o consumo cresceu tanto que o fornecimento não deu conta, o que deixou alguns milhões de iraquianos sem energia e, assim, sem ter como aliviar pelo menos parte do calor.
Para piorar, o país vive os efeitos da pandemia, com uma queda brutal na demanda global por petróleo – principal produto da economia iraquiana. Sem recursos, o governo iraquiano tem dificuldades para fazer a manutenção da sua rede elétrica.
Bloomberg e Associated Press escreveram sobre este e outros impactos da atual onda de calor sobre o Iraque.
ClimaInfo, 5 de agosto de 2020.
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