O furacão Laura chegou na madrugada de ontem (27/8) à costa do estado norte-americano da Louisiana com ventos de até 240 km/h. A tempestade é considerada um dos fenômenos climáticos mais poderosos que já atingiram os EUA.
De acordo com autoridades locais, ao menos quatro pessoas morreram em razão do furacão. No entanto, as previsões mais pessimistas feitas por meteorologistas ao longo da última 4ª feira não se concretizaram. O serviço nacional de meteorologia dos EUA estimava que o furacão poderia causar uma enchente gigantesca, com cerca de 65 km de extensão e altura de mais de quatro metros.
A passagem do Laura deixou cerca de 650 mil casas e estabelecimentos sem energia elétrica na Louisiana e no Texas. À medida em que avançou terra adentro, o furacão perdeu força. Ontem à tarde, o Laura já tinha sido rebaixado para categoria 1, com ventos de 112 km/h.
As petroleiras que operam no Golfo do México ainda estão contabilizando as perdas decorrentes da passagem do Laura. Em Lake Charles, na Louisiana, uma fábrica de produtos químicos se incendiou por conta de danos causados pela tempestade, espalhando uma densa nuvem tóxica.
Antes da chegada do Laura, os governos do Texas e da Louisiana ordenaram a evacuação de mais de meio milhão de pessoas, o que causou aglomerações – algo problemático em um contexto de pandemia, ainda forte na região.
Em tempo: Uma enchente violenta causou a morte de pelo menos 70 pessoas e destruiu centenas de casas no norte de Cabul, capital do Afeganistão, na 4ª feira (26/8). As fortes chuvas que caíram nesta semana na região trazem mais um problema para o país, debilitado pela pandemia e pela retomada dos ataques terroristas pelo Talibã. Reuters e The New York Times destacaram os danos causados pelas enchentes em Cabul.
ClimaInfo, 28 de agosto de 2020.
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