Fumaça das queimadas – renegadas por Mourão – encobre o céu de Manaus

11 de setembro de 2020

Na realidade alternativa habitada pela equipe do governo Bolsonaro, as queimadas na Amazônia são um detalhe pequeno e insignificante. O problema é que a realidade que o resto do país vive não poderia ser mais diferente.

Desde 2ª feira (7/9), uma extensa nuvem de fumaça de queimada encobre a capital do Amazonas, Manaus. O estado registrou um crescimento de 170% no número de focos de incêndio nos primeiros sete dias de setembro, com pouco mais de 2 mil pontos de calor identificados por satélite. De acordo com o Amazônia Real, a fumaça de Manaus tam

bém é decorrente dos incêndios no Pará, que experimentou um aumento ainda mais expressivo nas queimadas na 1ª semana deste mês, com alta de 253 % (3.468 focos). Junto com o calor e a fumaça, Manaus também teve que enfrentar um blecaute na 3ª feira, que deixou milhares de pessoas sem energia por quase duas horas.

Já no Acre, o governo decretou situação de emergência ambiental no oeste do estado. A falta de chuvas, a diminuição dos níveis dos rios e a baixa umidade relativa está potencializando os focos de incêndio, especialmente no município de Feijó, o maior do estado em termos de território, que concentra ¼ das ocorrências de todo o Acre em 2020. O InfoAmazônia destacou essa situação.

 

ClimaInfo, 11 de setembro 2020.

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