Brasil rejeita investigação da ONU sobre Amazônia e Direitos Humanos

Bolsonaro assembleia geral da ONU

O governo Bolsonaro reagiu duramente à possibilidade do Conselho de Direitos Humanos da ONU conduzir uma investigação sobre a situação da Amazônia e dos Direitos Humanos no Brasil, proposta na semana passada pelo relator especial para temas ambientais, Baskut Tunkat. No UOL, Jamil Chade ressaltou a fala da embaixadora brasileira em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevedo, que afirmou que “o Brasil não vai se submeter à tutela politizada, disfarçada de um mandato técnico”.

O ataque à ONU aconteceu um dia antes da abertura da Assembleia Geral da ONU, que será feita com um discurso do Bolsonaro na manhã desta 3ª feira (22). No Valor, Fabio Murakawa destacou os principais pontos da fala do presidente, que deverá defender os resultados de sua gestão no meio ambiente e na condução da pandemia no Brasil.

Em tempo: A União Europeia segue discutindo saídas para preservar o acordo comercial com o Mercosul, que sofre críticas pesadas em virtude da possibilidade dele intensificar a destruição ambiental no Brasil. Também no Valor, Assis Moreira apontou que negociadores europeus estudam incluir uma “declaração anexa e interpretativa” no texto, para acomodar preocupações de governos, empresas, investidores e consumidores do bloco com os impactos ambientais do acordo.

 

ClimaInfo, 22 de setembro 2020.

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