Banco Mundial: Pandemia e crise climática podem jogar 150 milhões de pessoas para pobreza extrema até 2022

pobreza extrema

Pela 1ª vez em duas décadas, a pobreza extrema deverá crescer no mundo em 2020, impulsionada pelos problemas causados pela pandemia e a intensificação da crise climática. Segundo o Banco Mundial, entre 88 milhões e 115 milhões de pessoas serão prejudicadas já neste ano, com a possibilidade desse contingente subir para até 150 milhões em 2022, a depender da recuperação econômica pós-pandemia. A instituição define pobreza extrema como a condição na qual uma pessoa tem menos de US$ 1,90 por dia para sobreviver.

Sem uma ação política rápida, significativa e substancial, uma das principais metas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU – o fim da pobreza extrema até o final da próxima década – se tornará inviável. Nesse sentido, o presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, defendeu que os países adotem uma economia diferente no pós-COVID, com injeção de capital, trabalho, capacidade e inovação em novos negócios e setores verdes, em prol de uma recuperação econômica sustentável e inclusiva.

As projeções do Banco Mundial foram notícia em veículos como Estadão, Financial Times, Guardian, RFI e Valor.

 

ClimaInfo, 9 de outubro 2020.

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