Sem chuva, sem água. Pelas contas da Sabesp, o último ano hidrológico, encerrado em setembro passado, foi o pior desde 2014-5, quando o estado foi atingido pela pior crise hídrica de sua história. O Agora destacou os números da seca: entre outubro de 2019 e o mês passado, o volume de chuvas foi de 1.164 milímetros, 21,1% abaixo da média histórica (1.596 mm).
No interior de SP, o racionamento de água voltou a ser recorrente em muitas cidades, como Bauru, São José do Rio Preto, Barretos e Campinas. Em Sorocaba, o rodízio está deixando bairros inteiros sem água ao menos 12 horas por dia. Segundo a Folha, os reservatórios de Votuporanga e Ferraz (Sorocaba) estão operando próximos do limite mínimo. A situação se agravou na última semana, com a forte onda de calor que causou elevação substancial das temperaturas em diversas partes do Brasil: em Presidente Prudente, os termômetros chegaram à marca recorde de 40,7°C para a região. Com o calor, a demanda maior por água intensificou a pressão sobre os reservatórios.
Bom Dia SP (TV Globo) e G1 repercutiram a situação no interior paulista.
ClimaInfo, 9 de outubro 2020.
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