Meio ambiente no Brasil nos últimos anos tem sido assim: mesmo quando a notícia é boa, sempre tem espaço para preocupação. A boa notícia é a queda no ritmo de desmatamento na Amazônia, que atingiu em setembro seu 3º mês seguido de baixa. No mês passado, o sistema DETER (INPE) registrou a perda de 964,45 km2 de floresta, uma área 33,6% menor que a identificada no mesmo período em 2019 (1.453,65 km2). A preocupação é que o volume de floresta perdida em setembro de 2020 é o 2º maior para esse mês desde 2015. O Observatório do Clima (OC) mostrou que a média mensal de alertas de desmatamento sob o governo Bolsonaro segue alta: entre 2016 e 2018, esse número era de 576 km2; desde 2019, ele saltou para 1.189 km2. Além disso, as queimadas na Amazônia atingiram o acumulado mais alto desde 2010: de janeiro a setembro, o INPE identificou 76.030 pontos de incêndio. Só no mês passado, houve 32.017 focos de queimada na floresta, uma alta de 61% em relação ao mesmo mês em 2019.
Estadão, El País Brasil, Folha, G1, O Globo e Reuters deram mais informações sobre os dados do INPE.
ClimaInfo, 13 de outubro 2020.
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