Demanda por refrigeração é “ponto cego” para ação climática

22 de outubro de 2020

Com o calor se intensificando cada vez mais, a demanda por equipamentos de refrigeração vem subindo continuamente. No entanto, mais refrigeração exige mais energia – e, em muitos casos, mais energia significa mais emissões de carbono e, por tabela, mais calor. Como resolver essa equação?

No Carbon Brief, a pesquisadora Radhika Khosla, da Universidade de Oxford, sugeriu um caminho que permitiria garantir condições de temperatura seguras para as pessoas sem que isso implique em ampliar a demanda por energia.

Khosla esboçou uma “refrigeração sustentável” que permitiria atrelar a refrigeração à maximização do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ela apresentou uma estrutura de soluções possíveis de gestão e dissipação do calor, considerando condições socioeconômicas, tecnológicas, ambientais e geopolíticas; os diferentes estágios do fornecimento de resfriamento (recursos, produção e montagem, atividades de refrigeração, e fim da vida útil); e “alavancas” para mudança (interações sociais, inovação tecnológica, modelos de negócio, governança e design de infraestrutura). Assim, o modelo indica um conjunto de 20 “pontos de intervenção” que permitiriam melhorias substanciais na capacidade de refrigeração sem impacto sobre as emissões.

O modelo foi apresentado em artigo publicado na Nature Sustainability.

 

ClimaInfo, 22 de outubro 2020.

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