Grandes bancos anunciam compromissos climáticos – será que dá para levá-los a sério agora?

3 de novembro de 2020

Diversas instituições financeiras globais – como Morgan Stanley, JPMorgan Chase e HSBC – anunciaram nos últimos tempos novos compromissos e objetivos climáticos, no intuito de alinhar seus serviços, operações e investimentos com as metas do Acordo de Paris para redução das emissões de carbono. Tudo isso é muito bom, mas considerando o papel que o setor financeiro segue desempenhando na viabilização de atividades econômicas com alto impacto em termos de emissão, fica a dúvida: será que tudo isso é sério?

Na Bloomberg, Kate Mackenzie ressalta a dificuldade prática que essas instituições e o mercado financeiro como um todo estão enfrentando para alocar responsabilidades sobre as emissões entre os bancos. A complexidade da teia de financiamentos permite que o status quo siga relativamente inalterado, o que é um problema se considerarmos a gravidade da crise climática e a necessidade de ação imediata para contê-la. Um caminho mais simples, defendido por diversos ativistas climáticos, é a interrupção pura e simples de negócios relacionados a combustíveis fósseis – no entanto, por ora, poucos bancos estão dispostos a trilhá-lo no curto prazo.

 

ClimaInfo, 4 de novembro 2020.

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