O lado climático do comércio de produtos usados

11 de novembro de 2020

No Estadão, João Prata trouxe dados interessantes que mostram que, aos poucos, o consumidor brasileiro está se interessando mais por produtos usados, um reflexo de dois movimentos recentes: por um lado, a crise econômica; por outro, a preocupação com o impacto do consumismo sobre o meio ambiente. Ele destacou os resultados da plataforma de vendas online OXL, há dez anos presente no Brasil e que vem observando um aumento substancial na comercialização de itens de segunda mão. De acordo com dados de uma pesquisa encomendada pela empresa, as transações realizadas em 2019 pouparam a emissão de 6 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

O crescimento do comércio de usados é perceptível em setores como produtos eletrônicos, conhecido nas últimas décadas pela geração acelerada de lixo eletrônico. Outra matéria citou o trabalho de duas entidades, a cooperativa Geração Eletrônicos e a Trocafone, que tentam recuperar aparelhos danificados e reaproveitá-los no mercado. No pano de fundo desses movimentos está uma contestação cada vez maior à chamada “obsolescência programada”, com consumidores pressionando as empresas a desenvolverem produtos que sejam mais fáceis de consertar, aumentando assim sua vida útil.

 

ClimaInfo, 11 de novembro 2020.

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