As grandes petroleiras europeias – Total, BP, Equinor, Shell – sempre trataram o Brasil com carinho. Até há pouco, o motivo eram as bacias petrolíferas de Campos e do pré-sal. Neste ano, uma depois da outra anunciaram planos de redirecionamento de seus negócios para as fontes renováveis. Novamente, o Brasil vem aparecendo como lugar privilegiado para investimentos em usinas de etanol e parques eólicos e solares.
André Ramalho, no Valor, traz a palavra de Guilherme Perdigão, da Shell: “A transição energética vai precisar que todo mundo se esforçe e faça parte da solução, das empresas de energia aos governos, e temos visto uma agenda crescente de investidores e consumidores nesse sentido”. Vale ler a matéria que traz mais detalhes dos planos de cada uma das 4 grandes. Ramalho comenta ainda, que a Petrobras decidiu ficar só com petróleo e gás e, há pouco, criou uma gerência para tratar de mudanças climáticas debaixo da diretoria de relações institucionais.
Não se deve esquecer, no entanto, que as quatro grande do petróleo continuam muito ativas na exploração tanto de petróleo e gás em águas brasileiras.
ClimaInfo, 17 de novembro 2020.
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