Transporte marítimo dá marcha a ré na ambição climática

17 de novembro de 2020

O segundo dia de negociações climáticas no âmbito da Organização Marítima Internacional (OMI) provou que navios podem andar para trás. Pelo menos quando o assunto é corte das emissões de gases de efeito estufa: nesta terça (17), foram acordadas medidas de eficiência energética que permitirão que as emissões do transporte marítimo global continuem a aumentar até 2030.  A conta é simples: o pacote de medidas técnicas e operacionais de curto prazo, que inclui a redução da potência dos motores dos navios e a introdução de metas de intensidade de carbono para os navios, reduzirá apenas 1% do crescimento das emissões do setor até 2030, de acordo com pesquisa do Conselho Internacional sobre Transporte Limpo (ICCT). Só que as emissões anuais do transporte marítimo devem crescer 15% até 2030. Ou seja, com as medidas aprovadas, as emissões aumentam 14%. Bryan Comer, pesquisador marinho sênior do ICCT e coautor do estudo, disse ao Climate Home News que para cumprir a própria meta da OMI de reduzir as emissões globais do transporte marítimo em pelo menos 50% até 2050 em relação ao nível de 2008, as emissões devem diminuir em pelo menos 15% até 2030.

Tuvalu, as Ilhas Salomão e as Ilhas Marshall foram os únicos países a rejeitar explicitamente a proposta.

 

ClimaInfo, 18 de novembro 2020.

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