China, EUA e UE na mira dos defensores de metas mais rígidas para restringir emissões do transporte marítimo

26 de novembro de 2020

O recuo por parte da na semana passada, quando decidiu aprovar medidas de eficiência energética que, na prática, permitirão que as emissões do transporte marítimo global sigam subindo até 2030, colocou os holofotes da atenção de ativistas e ambientalistas sobre os países, na esperança de que, com a falta de incentivos internacionais, a pressão doméstica seja capaz de impulsionar regras mais rígidas para a poluição dos navios comerciais.

O Climate Home abordou como autoridades nacionais e regionais estão sendo cada vez mais pressionadas a considerar o transporte marítimo comercial em suas estratégias de ação climática. Por exemplo, o Parlamento Europeu aprovou em setembro a inclusão das emissões marítimas de carbono no sistema de comércio de emissões da UE a partir de 2022. Assim, as companhias de transporte marítimo serão forçadas a comprar licenças de emissões para compensar o impacto de suas operações no continente europeu e em viagens internacionais que começam ou terminam em portos da Europa. No mesmo sentido, EUA e China começam a ensaiar medidas mais abrangentes para acompanhar as emissões associadas ao transporte marítimo comercial.

Mas essas propostas seguem enfrentando oposição forte por parte do setor de transporte marítimo. A Bloomberg informou que Japão e Coreia do Sul expressaram preocupação sobre a proposta da UE de incluir os navios no sistema de comércio de emissões de bloco. Esses países defendem que qualquer medida para reduzir as emissões do transporte marítimo deve ser tomada no âmbito da OMI, e não de maneira unilateral.

 

ClimaInfo, 27 de novembro 2020.

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