A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinta Ardern, declarou nesta 4ª feira (2/12) estado de emergência climática no país, uma decisão que simboliza a gravidade da mudança do clima e a necessidade de medidas efetivas e urgentes para conter as emissões de gases de efeito estufa. “Esta declaração é um reconhecimento à próxima geração, ao fardo que eles carregarão se não agirmos agora”, disse Ardern em discurso no Parlamento neozelandês. Assim, o país se junta a outras nações, como Japão, Canadá, França e Reino Unido, que também fizeram declarações recentes de emergência climática.
Recém-reeleita com maioria substancial no Parlamento, Ardern prometeu também que o setor público do país alcançará a neutralidade das emissões de carbono até 2025. Essa transição será apoiada por um fundo de mais de US$ 140 milhões que financiará a adaptação de edifícios oficiais e a troca de veículos a combustão por modelos elétricos ou híbridos. Ativistas climáticos comemoraram a decisão, mas reforçaram a necessidade da Nova Zelândia em agir para reduzir as emissões da agricultura, a maior fonte do país.
Bloomberg, Guardian e Reuters abordaram o anúncio neozelandês.
ClimaInfo, 3 de dezembro 2020.
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