Montadoras na Europa antecipam para 2040 fim das vendas de caminhões com motores a combustão interna

15 de dezembro de 2020

Um grupo de montadoras de caminhões se comprometeu a antecipar em dez anos a meta de parar de vender veículos de transporte a combustão na Europa. Companhias como Daimler, Scania, Volvo, Iveco e Ford pretendem focar no desenvolvimento de soluções de hidrogênio, bateria e combustíveis limpos, de maneira a deixar de oferecer caminhões tradicionais no mercado europeu em 2040. Segundo o Financial Times, o custo disso deve ficar em até 100 bilhões de euros.

O Instituto de Pesquisa de Impacto Climático de Potsdam, na Alemanha, está trabalhando com as montadoras para considerar as melhores tecnologias e abordagens. Para seu diretor, o cientista Johan Rockström, o transporte de cargas é um dos setores mais difíceis para a descarbonização. “É a espinha dorsal de qualquer sociedade no mundo hoje”.

Em tempo: Quatro cidades latino-americanas, entre elas São Paulo, serão beneficiadas com investimento de US$ 1 bilhão para aumentar sua frota de ônibus elétricos nos próximos anos. Segundo a Folha, a Aliança Zebra (Zero Emission Bus Rapid-deployment Accelerator), formada por 17 investidores e fabricantes, pretende aumentar em 150% o número desses veículos circulando no continente, inserindo cerca de 3 mil ônibus elétricos para servir às redes de transporte urbano das metrópoles escolhidas. O projeto é liderado pela C40 Cities, por ICCT e P4G.

 

ClimaInfo, 15 de dezembro 2020.

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