Cerca de 15 fundos de pensão e de investimento estão pressionando o banco HSBC para reduzir a exposição de suas operações e negócios aos combustíveis fósseis, diminuindo o financiamento a companhias de setores de óleo, gás e carvão. O grupo, que administra coletivamente cerca de US$ 2,4 trilhões em ativos, submeteu uma proposta de resolução pedindo que o banco estabeleça metas de curto e médio prazos alinhadas com os objetivos do Acordo de Paris. Ela deve ser votada na próxima sessão da assembleia geral anual do banco, prevista para abril. Se aprovada por ao menos 75% dos acionistas, obrigará a administração do HSBC a endurecer seus compromissos e iniciativas climáticos. Os negócios do HSBC com o setor de carvão são um foco particular do grupo, que pretende também requisitar ao banco que imponha restrições a operações financeiras a partir de 2022.
O HSBC é o segundo maior financiador de combustíveis fósseis na Europa, atrás apenas do Barclays. Segundo levantamento da Rainforest Action Network (RAN), a instituição forneceu pelo menos US$ 87 bilhões para algumas das maiores companhias fósseis do mundo desde 2015.
Financial Times, Guardian e Reuters repercutiram essa notícia.
ClimaInfo, 12 de janeiro de 2021.
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