Áreas urbanas no Brasil podem ficar 5°C mais quente até 2100

12 de janeiro de 2021

Até o final deste século, áreas urbanas em diversas partes do mundo – incluindo o Brasil – poderão sofrer com temperaturas até 5°C mais altas por causa do aquecimento global. Esta é uma das conclusões do estudo, abordado na Folha por Reinaldo José Lopes, sobre os efeitos do aquecimento a partir de diferentes cenários de concentração de gases de efeito estufa na atmosfera até 2100. Liderado por pesquisadores norte-americanos e chineses da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), ele mostra que mesmo com uma trajetória de redução dessas emissões, o aquecimento nas cidades deve chegar, em média, a quase 2°C até o fim do século XXI; caso as emissões sigam crescendo, o aumento de temperatura pode chegar a 4,4°C.

De acordo com as projeções, as áreas potencialmente mais prejudicadas do mundo estão na bacia do Mediterrâneo, Oriente Médio, Ásia Central, noroeste da China, a região central da América do Norte e trechos do Centro-Oeste e da Amazônia brasileiros. Nessas localidades, as áreas urbanas podem registrar temperaturas 5°C mais quente ou até mesmo superar essa marca. Além do calor, as cidades devem sofrer também com a diminuição da umidade relativa do ar.

O estudo foi publicado na revista Nature Climate Change.

 

ClimaInfo, 12 de janeiro de 2021.

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