Mineração, morte, corrupção e miséria no Amapá

21 de janeiro de 2021

A Agência Pública mostrou o drama vivido por trabalhadores de um empreendimento de mineração no município de Pedra Branca do Amapari, no Amapá. Em 2013, o desabamento de uma estrutura no porto de Santana, utilizado pela mineradora Anglo American (então proprietária da planta), deixou seis funcionários mortos e prejudicou toda a economia local. Sete anos depois, familiares das vítimas e ex-colaboradores lutam na justiça por indenizações, sem sucesso.

A operação em Pedra Branca do Amapari, que extraía minério de ferro,  teve início no final dos anos 2000, com o empresário Eike Batista. Pouco tempo depois, a mina foi vendida para a Anglo American por US$ 5,5 bilhões. No entanto, meses após o acidente, a mineradora repassou a planta para a indiana Zamin Ferrous, que acabou encerrando os trabalhos em 2014 por problemas financeiros. Segundo familiares dos funcionários mortos, a Anglo American tentou ocultar as circunstâncias do desabamento. O Ministério Público Federal e do Amapá entrou na justiça exigindo ressarcimento adequado às famílias, além da responsabilização criminal pelo acidente.

Para completar, os procuradores investigam a possibilidade da mineradora Zamin ter pago propina para o então presidente da Assembleia Legislativa do AP, deputado Júnior Favacho, para liberação de uma concessão ferroviária para transportar a produção até o porto de Santana.

 

ClimaInfo, 21 de janeiro de 2021.

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