O ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, voltou ao posto de enviado especial do secretário-geral da ONU para ambição e solução climática, com o objetivo de auxiliar na articulação entre governos e empresas em prol de mais ambição e ação contra a mudança do clima ao longo de 2021. Bloomberg ocupou esse posto entre 2018 e 2019, quando ele saiu para concorrer à candidatura democrata à Presidência dos EUA; no final, ele acabou abandonando a disputa e apoiando o candidato vencedor, Joe Biden.
Segundo a ONU, Bloomberg apoiará o trabalho de António Guterres com foco nas negociações internacionais para a próxima Conferência sobre o Clima (COP26), programada para novembro na cidade escocesa de Glasgow. “Bloomberg aproveitará sua profunda experiência e histórico na aceleração da transição do carvão para ajudar a cumprir a meta global do Secretário-Geral para a eliminação do carvão nos países industrializados até 2030, e em todos os países até 2040, apoiada por uma transição justa para as comunidades e os trabalhadores afetados”, afirmou a ONU em nota.
Associated Press, Business Insider, Reuters e The Hill repercutiram a volta de Bloomberg à ONU.
Em tempo: Ativistas climáticos estão pressionando o governo Biden a fazer jus à promessa de maior engajamento internacional do país com a agenda climática, com a destinação de cerca de US$ 8 bilhões pela Casa Branca ao Fundo Climático Verde (GCF, em inglês) da ONU. O país deve US$ 2 bilhões dos US$ 3 bilhões prometidos ao GCF durante o governo Obama. Segundo os ativistas, a gestão Biden precisa não apenas cumprir o compromisso anterior, mas também destinar outros U$ 6 bilhões para colocar os EUA “em sintonia” com outros países doadores. Climate Home deu mais detalhes.
ClimaInfo, 8 de fevereiro de 2021.
Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.
