A estratégia elétrica da Ford ficou mais clara com o anúncio de que ela pretende parar de vender carros fósseis na Europa na próxima década. A montadora irá gastar US$ 1 bilhão para converter a fábrica de motores da Alemanha para a produção exclusiva de modelos elétricos. O primeiro modelo deve ser lançado em 2023. Segundo o FT, isso é só uma parte dos US$ 22 bilhões que a Ford separou para as novas linhas elétricas. Uma matéria da AP destaca que a Ford e a GM demoraram para embarcar na onda elétrica, mas que parecem estar mergulhando de cabeça. Recentemente, a GM anunciou que, a partir de 2035, praticamente toda sua frota será elétrica. O The Guardian também deu a notícia.
Boa parte desta estratégia depende das baterias. Uma matéria no New York Times dá um panorama desse mundo. Boa parte da produção e das empresas, sem contar a Tesla, estão na China, no Japão e na Coreia (do Sul), mas analistas entendem que o mercado está apenas começando e que novos atores devem entrar na briga. Na China e na Europa, governos estão colocando recursos no desenvolvimento da tecnologia. O artigo também olha a evolução do mercado como um dos campos das batalhas geopolíticas que vem pela frente.
Apesar de as vendas de elétricos híbridos e puros terem aumentado três vezes, o CEO da Daimler diz que não abandonará os motores a combustão no curto prazo e que precisará continuar vendendo carros a diesel e gasolina para poder investir na eletrificação da sua produção. A notícia é do Financial Times.
ClimaInfo, 19 de fevereiro de 2021.
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