Alta-comissária da ONU denuncia fragilização da proteção ambiental no Brasil

Alta-comissária da ONU Michele Bachelet

A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, criticou o enfraquecimento da proteção ambiental no Brasil durante a pandemia, além dos ataques crescentes contra ativistas ambientais e defensores dos Direitos Humanos no país.

Em sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU na semana passada, a ex-presidente chilena ressaltou que “no Brasil e em outros países das regiões da Amazônia e do Pantanal, a redução da aplicação das leis ambientais durante a pandemia levou ao aumento de mineração e extração ilegal de madeira, com impacto particularmente prejudicial aos Povos Indígenas”.

Bachelet defendeu a proteção dos Territórios Indígenas das atividades extrativistas e da monocultura, inclusive para a recuperação econômica pós-pandemia. Sobre os ataques a ativistas, ela condenou também o “uso indevido de leis criminais para silenciar vozes críticas”.

O governo brasileiro reagiu às afirmações de Bachelet mencionando as operações militares recentes de combate ao desmatamento e às queimadas e a retomada do Conselho da Amazônia como exemplos de que o país está “comprometido com a proteção e o desenvolvimento sustentável da Amazônia”.

Jamil Chade no UOL e Assis Moreira no Valor deram mais detalhes.

 

ClimaInfo, de março de 2021.021.

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