A competição no mercado de carros elétricos segue feroz. A Tesla, até agora referência, anunciou a venda de quase 185.000 veículos. Segundo um artigo no Valor, só no primeiro trimestre deste ano, 10% além do que os analistas haviam previsto. A semana passada ficará nos anais pelo anúncio puramente “marquetológico” de que a fabricante alemã tinha decidido entrar para valer no mundo dos carros elétricos mudando o clássico nome para “Voltswagen”. Assim como a ‘Volts’ colocou o mercado americano no radar, a Tesla anunciou uma nova fábrica em Berlim e outra no Texas. Uma no coração da concorrente alemã e a outra no coração dos combustíveis fósseis americanos. No entanto, em outra matéria do Valor, o caminho para penetrar no mercado chinês será cheio de percalços e armadilhas. Por exemplo, no começo do ano, a empresa teve que responder às reclamações sobre qualidade feita por consumidores. As respostas da Tesla para os reguladores chineses foram em tom de conciliação. As duas matérias saíram no Wall Street Journal.
Por falar em carros elétricos, em breve teremos os autônomos. O pesadelo da indústria são os hackers. Um grupo atacou sistemas de caminhões de carga, alterou as rotas sem que os controladores percebessem e roubaram toda a carga. Uma matéria da Exame conta que técnicos de segurança de veículos, conseguiram, a 16 km de distância, fazer um carro perder velocidade, acionar os limpadores de pára-brisa e mexer na temperatura do ar-condicionado. Se hackers conseguem abduzir, com facilidade, dados de celulares e computadores, não é difícil imaginá-los roubando carros sem sair da poltrona.
ClimaInfo, 5 de abril de 2021.
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