Desmatamento na Pan-Amazônia cresceu 17% em 2020, aponta levantamento 

8 de abril de 2021

O desmatamento na Amazônia aumentou 17% em 2020, puxado pela intensificação de incêndios florestais e pelo avanço de atividades madeireiras e pecuaristas, devastando uma área de 2,3 milhões de hectares nos nove países abrangidos pela floresta. Segundo levantamento feito pelo Projeto MAAP, liderado pela ONG Amazon Conservation, o índice registrado no ano passado foi o 3º maior desde 2000 e a aceleração do desmatamento preocupa por causa do baque econômico causado pela pandemia nos países da região.

“A principal causa do desmatamento na Amazônia parece ser a agricultura e a pecuária, variando de operações em grande escala no Brasil ao acúmulo de clareiras em menor escala em todo o oeste da Amazônia”, disse Matt Finer, responsável pelo Projeto MAAP, à Reuters.

A maior parte do desmatamento amazônico se concentrou em quatro países: 65% ocorreram no Brasil (que ultrapassou 1,5 milhão de hectares perdidos), seguidos por 10% na Bolívia, 8% no Peru e 6% na Colômbia (os demais países todos com menos de 2%).

 

ClimaInfo, 8 de abril de 2021.

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