Quanto a crise climática pode cortar do PIB do Brasil e do mundo

26 de abril de 2021

O setor de seguros está no topo dos mais preocupados com os impactos climáticos. A resseguradora Swiss Re, que cobre as seguradoras, ainda mais. Ela acaba de publicar os resultados de seus modelos climático-financeiros. No pior caso, se nada for feito para se conter o aquecimento global, a economia global ficará 18% menor em 2050, quando comparada com um cenário hipotético sem a mudança do clima. Mesmo se o aquecimento for limitado a menos de 2°C, o mundo ficará 4% mais pobre. As economias do Sul Global são mais afetadas por estarem mais próximas do Equador.

O PIB brasileiro cai 17% no pior cenário e quase 4% se a meta mais ambiciosa de Paris for cumprida. No pior caso, a China é a grande perdedora com uma queda de 24% do PIB comparados aos 10% dos EUA e 11% na Europa. O modelo, abrangente, levou em conta que a elevação do nível do mar implica em perda de terra que poderia ter sido utilizada para a produção de alimentos e temperaturas médias mais altas impactam a saúde humana e a produtividade das lavouras. O relatório completo da Swiss Re está disponível aqui. Vale ver as duas matérias do Valor (1) e (2) as do New York Times e Reuters.

 

ClimaInfo, 27 de abril de 2021.

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