Mesmo com La Niña perdendo força, temporada de furacões no Atlântico deve ser intensa

La Niña

O fim do La Niña, fenômeno climático causado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, não deverá trazer alívio à região do Atlântico central, que pode testemunhar mais uma temporada intensa de tempestades tropicais. De acordo com o Centro de Previsão do Clima dos EUA, mesmo com a temperatura das águas do Pacífico atingindo um ponto de “neutralidade”, o cisalhamento do vento continuará reduzido, o que permitirá a maior ocorrência de tempestades tropicais, com maior potencial devastador. Bloomberg e Reuters trataram dessa notícia.

Ainda nos EUA, a agência de proteção ambiental do país (EPA) finalmente divulgou sua primeira atualização científica sobre a situação climática desde 2016. Nos últimos quatro anos, sob o governo do negacionista Donald Trump, a EPA foi impedida de apresentar essas análises ao público norte-americano. Mas as notícias não são boas: os EUA nunca estiveram tão vulneráveis a eventos climáticos extremos e a outros efeitos da mudança do clima, como a elevação do nível do mar. No ano passado, o país experimentou incêndios florestais massivos na costa oeste e furacões intensos nos estados do sul e do sudeste. Associated Press, BBC, Bloomberg e NY Times destacaram esses dados.

 

ClimaInfo, 14 de maio de 2021.

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