Os gargalos e os caminhos para o lixo zero

lixo zero

O Valor publicou nesta 2ª feira (31/5) um especial sobre resíduos sólidos e os desafios para o Brasil avançar rumo à economia circular, com um modelo de gestão e redução mais eficiente e com menor impacto ambiental. Iniciativas de coleta seletiva aumentaram nos últimos anos e a conscientização dos consumidores sobre a necessidade de reduzir a geração de resíduos vem ganhando força, especialmente entre os mais jovens. No entanto, o Brasil ainda recicla pouco (4%) e segue desperdiçando bilhões de reais em materiais que poderiam ser reaproveitados, mas que acabam em lixões e aterros sanitários.

O plástico é um dos pontos fracos da reciclagem: além do reaproveitamento diminuto (em todo o mundo, apenas 9% de todos os resíduos do material já criados foram reciclados), sua geração deve continuar crescendo nas próximas décadas, o que pode triplicar a emissão de carbono decorrente da gestão de dejetos plásticos até 2030. O despejo desses resíduos no mar também preocupa: de quase 400 milhões de toneladas produzidas por ano, até 13 milhões acabam poluindo oceanos e outros corpos d’água em todo o mundo. Nesse sentido, algumas empresas estão buscando novos tipos de materiais alternativos ao plástico que sejam biodegradáveis (os chamados “bioplásticos”), com base em matérias-primas como bagaço de cana-de-açúcar, beterraba e milho.

 

ClimaInfo, de junho de 2021.

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