FMI propõe preço mínimo de carbono para os grandes emissores

20 de junho de 2021

O FMI (Fundo Monetário Internacional) defende um piso mínimo para o preço do carbono para que a transição para tecnologias mais limpas possa se acelerar. Hoje, o preço de referência global da tonelada de carbono é de apenas US$3, muito aquém do necessário.

O UOL informa sobre um trabalho do FMI que acaba de ser publicado examinando as emissões dos países maiores emissores – China, EUA, Índia, União Europeia, Canadá e o Reino Unido – e defende um preço mínimo de US$ 75 para os países ricos; US$ 50 para economias em desenvolvimento de alta renda; e de US$ 25 para os de baixa renda. O FMI estima que esses preços seriam suficientes para que as emissões globais diminuam mais de 20% até o final da década.

“A ação simultânea entre os principais emissores para se aumentar o preço do carbono geraria uma ação coletiva contra as mudanças climáticas, ao mesmo tempo que abordaria de forma decisiva as preocupações com a competitividade”, disseram Victor Gaspar e Ian Parry, autores do trabalho. O The Guardian, Bloomberg, Reuters, e a UOL comentaram o artigo.

 

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ClimaInfo, 21 de junho de 2021.

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