Bactérias podem ajudar na reciclagem de baterias de carros elétricos

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Recuperar os metais raros essenciais para confecção das baterias dos carros elétricos é um processo caro e ineficiente. Na China, grandes centros de recuperação de metais como lítio e cobalto processam toneladas de baterias e requerem equipamentos sofisticados para tratar as emissões da etapa de fundição. Em um artigo no The Conversation, pesquisadores ingleses apresentam outra rota para recuperar esses metais: microrganismos usados na mineração para separar o metal do minério onde é encontrado. Eles garantem que conhecem bactérias capazes de separar todos os metais nos vários tipos de baterias atuais. Além da eficiência na recuperação, a rota bacteriana requer muito menos energia do que a rota metalúrgica e emite muito menos gases de efeito estufa. Outra vantagem é que ela parece ser viável em escalas bem menores, dispensando as complicadas logísticas reversas direcionadas a poucos grandes centros. As bactérias dispensam a economia de escala. Kaique Lima, no Olhar Digital, explica melhor a rota das bactérias e seus desafios.

Em tempo: A Volvo anunciou sua parceria com a sueca Northvolt para montar uma gigafábrica de baterias como passo importante para atingir sua meta de não fabricar mais carros fósseis na próxima década. A notícia saiu na Bloomberg.

Em tempo 2: A Rolls-Royce dedicará uma parte substancial de seus investimentos no desenvolvimento de motores e turbinas especialmente desenhadas para queimar biocombustíveis. O objetivo, segundo matéria da Reuters, é só ter produtos de emissão líquida zero até 2050. Além dos biocombustíveis existentes atualmente no mercado, a empresa também pesquisa novos reatores para produção de biocombustíveis avançados. A médio prazo, eles não descartam a propulsão elétrica e a hidrogênio.

 

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ClimaInfo, 22 de junho de 2021.

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