Eventos extremos causaram prejuízo de US$ 40 bilhões às seguradoras no 1º semestre

Dixie incêndio Califórnia

Os eventos climáticos extremos registrados em todo o mundo no 1º semestre de 2021 causaram perdas de ao menos US$ 40 bilhões para as seguradoras, o maior valor para esse período em quase dez anos. Os dados são da seguradora Swiss Re, divulgados nesta 5ª feira (12/8), na Suíça. De acordo com a empresa, ainda que não haja uma previsão clara para os prejuízos no 2º semestre, o setor de seguradoras precisa se preparar para perdas recordes nos próximos meses.

“Os efeitos da mudança do clima estão se manifestando em temperaturas mais altas, aumento do nível do mar, padrões de chuva mais erráticos e maiores extremos climáticos. Juntamente com o rápido desenvolvimento urbano e o acúmulo de riquezas em áreas propensas a desastres, os perigos secundários, como tempestades de inverno, granizo, enchentes ou incêndios florestais, levam a perdas por catástrofes cada vez maiores”, explicou Martin Bertogg, chefe do departamento de perigos de catástrofe da Swiss Re.

O evento extremo mais destrutivo do último semestre foi a tempestade de inverno Uri, que congelou o estado norte-americano do Texas em fevereiro. De acordo com a Swiss Re, os prejuízos causados pelo Uri estão estimados em US$ 15 bilhões. Junto com as perdas causadas por desastres naturais e humanos e não-segurados, o prejuízo no 1º semestre deste ano chegou a US$ 77 bilhões.

Financial Times e Reuters repercutiram esses dados.

 

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ClimaInfo, 13 de agosto de 2021.

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