Duas das regiões vinícolas mais famosas do mundo sofrem os efeitos de incêndios florestais. Na Califórnia, o Inside Climate News descreveu como os produtores de vinho estão se desdobrando para preservar suas uvas do calor, do fogo e da fumaça. A intensificação e a frequência cada vez maior de eventos desse tipo colocam um desafio existencial para a indústria de vinhos do oeste dos EUA. A BBC contou a situação de algumas vinícolas arruinadas pelo fogo no sul da França, onde os produtores contam o prejuízo dos incêndios que atingiram a região nas últimas semanas. Além das perdas causadas pelo incêndio, a preocupação também está nos efeitos de longo prazo, especialmente no que diz respeito à condição do solo queimado. A Sky News também abordou essa questão.
Em tempo: Traumatizados com a forte onda de calor e os incêndios florestais históricos, a Grécia começa a discutir a necessidade de monitorar e classificar as ondas de calor para facilitar esforços de prevenção no futuro. A ideia é usar a lógica do monitoramento de tempestades tropicais, que as nomeia a partir da ordem alfabética. “Este verão muito quente nos deu uma experiência instantânea de um clima futuro de 20 ou 30 anos, quando provavelmente teremos períodos muito longos de temperaturas muito altas”, disse Kostas Lagouvardos, diretor do Observatório Nacional de Atenas, citado pelo Guardian. “É um comportamento extremo, mas pode se tornar a norma. Ao contrário de outros eventos climáticos adversos, você não pode enxergar o calor extremo”. Gizmodo também destacou essa ideia.
ClimaInfo, 25 de agosto de 2021.
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