O verão entra na reta final no hemisfério norte com recordes de temperatura. Nos Estados Unidos, o calor registrado nos últimos meses ficou entre os maiores da história, principalmente no oeste do país. Califórnia, Idaho, Nevada, Oregon e Utah, que abrangem mais de 18% do território continental contíguo dos EUA, tiveram seu verão mais quente até agora. Já outros 16 estados norte-americanos experimentaram um dos cinco verões mais quentes da história recente. Na média, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), a temperatura do país nos meses de junho, julho e agosto foi de 1,4°C acima da média histórica, ligeiramente superior à média registrada em 1936, quando os EUA sofreram com o Dust Bowl.
CNN, Guardian, NY Times, Washington Post e Wall Street Journal destacaram os dados da NOAA.
Já na Europa, a situação foi parecida. De acordo com a agência Copernicus, o continente experimentou seu verão mais quente da história, com a temperatura média entre junho e agosto quase 1°C acima da média registrada nas três décadas anteriores, número 0,1°C acima dos anos recordistas até agora (2010 e 2018).
Nos últimos meses, os países europeus conviveram com uma sucessão de eventos extremos. Fortes ondas de calor na região do Mediterrâneo puxaram os termômetros para cima e causaram incêndios florestais históricos nas Grécia, Turquia e Itália. Já Inglaterra, Bélgica, Países Baixos e Alemanha sofreram com fortes tempestades e enchentes-relâmpago que causaram mortes e devastação. CNN, Deutsche Welle e Reuters repercutiram essa informação.
O UOL também fez um apanhado do verão intenso no hemisfério norte.
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ClimaInfo, 14 de setembro de 2021.
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