O Brasil megadiverso está desperdiçando a chance de encabeçar a bioeconomia

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O Brasil, país com a maior diversidade biológica do mundo, ainda não entrou na corrida rumo à bioeconomia. No Valor, Daniela Chiaretti escreveu sobre essa omissão e como outros países, mesmo tendo menor patrimônio natural, estão despontando na dianteira desta competição. Pelo menos 30 países já possuem programas nacionais de promoção da bioeconomia, enquanto o Brasil ainda engatinha na área.

O tema será discutido no próximo mês no Pará durante o Fórum Mundial sobre Bioeconomia. “Queremos fomentar esta discussão em duas frentes”, explicou Marcello Brito (ABAG), responsável por trazer o evento tradicionalmente realizado na Finlândia ao Brasil. “Uma é a bioeconomia sobre setores consolidados, como papel e celulose, alimentos e cosméticos. A outra é a sociobiodiversidade e que versa sobre os produtos de todos os nossos biomas”.

Na mesma linha, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura defendeu nesta 5ª feira (16/9) a criação de uma política nacional de bioeconomia para o Brasil. O pedido foi apresentado a diversos ministérios, bem como à liderança do Congresso Nacional. “O Brasil tem plenas condições para se tornar protagonista da nova Bioeconomia e alinhar o uso responsável da enorme biodiversidade de seus biomas com o conhecimento de Povos e Comunidades Tradicionais, o capital social de agricultores familiares e a potente capacidade de inovação das empresas brasileiras dos setor florestal e agrícola”, defendeu Luciana Villa Nova, uma das líderes da força-tarefa de bioeconomia da Coalizão. O Valor também destacou a notícia.

 

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ClimaInfo, 17 de setembro de 2021.

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