Os 10 primeiros meses deste ano foram, em média, 0,84°C mais quentes do que as médias de cada mês no século passado. No geral, 2021 tem se mostrado o 6º ano mais quente do século 20, apesar de um La Niña forte que atravessou parte do ano. O Financial Times está compilando a temperatura e eventos extremos em todo o mundo, a partir de dados dos serviços da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
A temporada de furacões atlânticos foi a terceira em número de tempestades nomeadas. Um dos destaques é a estiagem brasileira, a pior dos últimos 100 anos. Setembro foi o mês mais quente já registrado na África. Vale lembrar que os avanços na ciência da atribuição climática permitiram aos cientistas dar um recado forte em julho: o calor extremo no noroeste do EUA e do sudoeste do Canadá, ao longo do da costa do Pacífico “teria sido virtualmente impossível sem o aquecimento global provocado pela atividade humana.”
O estado de Washington, que fica na região, está nestes dias em estado de atenção para enchentes. O Guardian e a AP dizem que os “rios atmosféricos” estão carregados e ameaçam causar danos similares aos infligidos no começo do mês.
No Reino Unido, a tempestade Arwen chegou com ventos de 160 km/h, causando pelo menos 3 óbitos e deixando dezenas de milhares de pessoas sem luz. Segundo o MetOffice, a Arwen atingiu o norte de Inglaterra, Irlanda e Escócia entre a última 6ª feira e sábado, quando começou a se dissipar. A Reuters e a AP deram a notícia.
ClimaInfo, 29 de novembro de 2021.
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