Bolsonaro, Pereira Leite e o ambientalismo de resultados desastrosos

18 de janeiro de 2022
pereira leite

Neste domingo, a Folha de S. Paulo publicou a opinião do ministro do meio ambiente, Joaquim Leite, sobre o que os três últimos anos do governo Bolsonaro representaram para o meio ambiente. Mas os dados falam por si: vale relembrar este inventário dos mil primeiros dias da atual gestão federal, feito pelo Observatório do Clima, e que não teve nenhum dado citado no texto ministerial. Aliás, ele não usou nem a palavra Amazônia.

Como a Folha já noticiou, este governo desenvolveu um novo tipo de autoritarismo – o infralegalismo autoritário. Um bom exemplo é o apagão de dados ambientais, denunciado pela cientista Mercedes Bustamante ao podcast Ao Ponto. Outro exemplo, convenientemente esquecido pelo ministro em seu artigo, é o apagão do Conselho da Amazônia Legal. De acordo com O Globo, em quase dois anos de existência, ele se reuniu apenas seis vezes – a última delas, em agosto passado, sem a presença de Leite.

O infralegalismo autoritário está sendo objeto de uma série de matérias. A mais recente fala como o STF tem agido como freio aos desmandos do Bolsonaro.

Em tempo: O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, prorrogou até o dia 13 de janeiro de 2023 o uso de agentes da Força Nacional de Segurança Pública em toda a Amazônia Legal. A notícia é do g1.

 

ClimaInfo, 18 de janeiro de 2022.

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