Frente a obstáculos internos e externos, Biden tenta reviver agenda climática

Biden agenda climática

À medida que aumentam os custos da crise climática, o presidente norteamericano Joe Biden procura precificar os danos às pessoas e ao meio ambiente oriundos das emissões de gases de efeito estufa da queima do carvão, informa a AP News.

Dar destaque ao “custo social do carbono” serviria para justificar regras de redução de emissões para combustíveis fósseis, transporte e outras indústrias. Entretanto, quando Biden estava para atualizar o valor deste custo social, um juiz federal da Louisiana suspendeu temporariamente os esforços e bloqueou o uso pelo governo do padrão provisório de US$ 51 em danos por tonelada de CO2 emitida. Muitos economistas esperavam que o número aumentasse drasticamente e até dobrasse, enquanto Republicanos e grupos empresariais diziam que a ênfase nos futuros danos climáticos prejudicaria a economia, particularmente o setor de energia.

Enquanto isso, o governo Biden também adiou as decisões sobre novas perfurações de petróleo e gás em terras federais e outras ações relacionadas à energia depois que um tribunal federal bloqueou a maneira como as autoridades calculavam os custos reais das mudanças climáticas, informa ainda a AP News.

“Não podemos construir um futuro feito na América se nós mesmos dependermos da China para os materiais que alimentam os produtos de hoje e de amanhã”, disse Biden em outra matéria da AP News, que destaca a vontade de Biden em combater o domínio da China no mercado de baterias elétricas. Biden quer aumentar os esforços dos EUA na mineração e processamento do lítio e dos metais raros necessários para a tecnologia que alimenta carros, eletrônicos, turbinas eólicas e muito mais.

 

ClimaInfo, 25 de fevereiro de 2022.

Clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.